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terça-feira, 9 de julho de 2013

Celofanados


              O vivente permite que a vida lhe seja adestrada, memórias sem cor, vidas em tons amarelados, há circunstâncias que fazem o homem ter pena de si próprio, perfídia auto comprometedora, um desfalque de teus valores, a derrota do intelecto, haveria adjetivos que edificariam um inóspito cérebro, embora, jargões obtivessem êxito e as conjeturas vis adquirissem peso maior na existência inútil.
                Passional é o crime, cristalizando as desculpas, corroboram um enfeite a ser presenteado, há tantos atos maledicentes e palavras podres que os ricocheteiam, pobres, os céus tenham misericórdia, a astúcia e a coragem não lhe foram concedidas, e as maneiras insensatas aos montes. Atreve-se denota-los? Uma infâmia! Ai daqueles que pensam, se um rastro leve de coerência for ouvido, obstruiria um dia normal, talvez sentimentos tristes entorpeceriam os olhos e as lágrimas hipócritas jorrariam em tuas faces.
                Pende uma ânfora sobre tua tez, não vês? É o fado, uma mente questionante, poderiam lhe tratar como uma pequena luz no meio das escuras e espessas trevas da inanição mental. Lindas e cálidas rosas estão próximas a ti, adornaste um chapéu sobre teus olhos?
                Um maníaco prevaricador, claramente complanaria as melhores performances de abafar os meandros latentes das células iluminadas, se o raro caminho a ser seguido pela honestidade fosse estimulado, as paredes da justiça se alargariam em protuberância magistral. Quem és tu? Não podes ocasionar uma guerrilha intelectual, quem poderia controlar a hecatombe coesa de bilhões?
                A cerne cria os silvos mirins, assim como na natureza, milhões e até bilhões são tragados. O contentamento particular e a destreza impecável dos governantes dissimulam o baile dos contentes. Ainda não percebestes teu óbito em vida? Uma boca profere, mas nunca sem a sanidade, após furtada, lhe sobram os escárnios.
                Desfrutar do passado como uma entronização das facetas adquiridas por aqueles que arguiram com força e coragem é o inútil prazer não pertencido aos que se esgueiram nas heras e assoviam até que tudo se corrija. Os questionantes vivem para que os de celofanes continuem com tuas existências infrutuosas na terra.

- Marcos Leite


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