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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Assuntos inacabados




      Os pensamentos que atormentam coisas do passado, ficam dentro de uma concha, a qual está em sua mente, ela não tem uma salinha de espera, mas poderia ter, eles lhe atormentam pois são inacabados, assuntos inacabados. As lembranças de cada um podem ser parecidas, mas cada um é réu confesso do sentir íntimo e restrito.
Dizem por aí que vivemos em nossas mentes, a vida não se resume a nada se não tivermos lembranças e fé, os passos dados são escolhas confusas, até mesmo para se comprar pão ou pagar uma conta. Dele nada é cobrado, mas o vento que bate em seu rosto, e os flertes que recebe nesse intervalo são conseqüência de sua escolha.
Algo pude pensar em todo tempo, esses dias sozinhos e vagos, lembranças de pessoas que desapareceram sem motivo. Compreender esses sentimentos é como sentar-se no sofá da mente e aguardar a ser chamado para entrar na sala de espera de assuntos inacabados. 
Esses assuntos que não foram terminados são um fardo que cada um carrega, seja pela consciência, coração ou culpa. Os quais não são bem vistos, pois mexem em coisas já esquecidas e complicadas. Para outros são necessários, a vida de alguns caminha assim, e para eles não faz a menor diferença.
Consideração, uma palavra que é a chave de todas essas pendências, ela alerta e alivia, se ela intermediar entre o tempo e os atos, todos esses pacientes evitariam ficar na sala de espera. Ela foi morta por muitos, alguns nem se deram conta de que ela existiu alguma vez, outros a mantêm como a chama de uma lampião, humilde e protegida por uma redoma de vidro, para que não se acabe, caso apague, não se esquente, ela é uma pequena chama.
Vidas e acasos perdidos no mar de questionamentos, as possibilidades e oportunidades ganhas e perdidas são incontáveis, só que quem mata a consideração também mata o amor, o preço a ser pago pela homicídio é a dor.
O que lhe resta, nada mais é, dúvida e aflição!

- M.Leite

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O tempo passa



O tempo sempre passa, e sempre passará
Quem correu falou, quem parou calou.
Tudo passa por maior que seja,
Ele não espera nem te pega.

Um gato...
Uma vaca...
Uma cadela...
Todos morrem, pois o tempo passa.

E o tempo, é marcado?
O relógio é um auxiliar
Mas ele,
Ah! Não pode contar,
Ele conta, mas não conta as lembranças.

O tempo passa e essas tolas palavras acabaram
Pois,
O tempo passa,

- M.Leite  (05/10/2006)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Irei ou não?


Aqui? Onde estou?
Quando poderei ir?
Mas estarei feliz lá?
E quando será?

Sim!
Com certeza!
Ficarei aqui?

Entenderão minha causa?
Eu irei ou ficarei?
Mas porque será?

Do mesmo modo,
Penso, viro
Do mesmo modo!

- M. Leite (12/03/2005)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

07 de Abril de 2011, Rio de Janeiro/RJ - R.I.P.


O Rio hoje acordou triste, um dia normal fora transformado em algo horrível. O Cristo, o pão de açúcar, a praia, os famosos todos estavam lá. Ah! o Rio de Janeiro! 
Alguns passos iam pela calçada, entre as portas das lojas, mercado e muros. Alguns tinham número grande, outros pequenos, pois eram muitos sapatos diferentes, carregavam mochilas, usavam uniformes e estava um friozinho aconchegante aquela manhã.
O Sinal bateu, trim trim!
- Eu quero ser bióloga!
- Eu quero ser engenheiro ambiental!
- Professora acho que eu vou ser que nem a senhora.
Pow! 
Não havia mais pessoas felizes, o horror tinha tomado conta delas, as crianças se perderam em suas mentes, havia muito sangue naquele momento, dor, raiva e choro. Os passos estavam apressados, gritos, terror, pavor para todo lado. Anjos e heróis, uma guerrilha instantânea.
Os sorrisos desapareceram, lágrimas, lágrimas e lágrimas.
O dia era feio, ninguém queria passear, injustiça e sofrimento estavam em todo pensamento. Pessoas deixando de existir, pequeninas, sonhadoras e inocentes.
A presunção e o orgulho matou o dia, além do dia, muitas coisas também.
Um adeus singelo, um abraço que não teve, e a saudade que se perpetuou, hoje e depois,
E entre o orvalho da grama, a terra molhada, alguns moçinhos e moçinhas irão descansar para sempre. 

- M.Leite

terça-feira, 5 de abril de 2011

Há pouco era um estranho



Quando tudo é tão profundo e singelo,
Os versos de uma canção tocam
Tão intensamente um coração
Que está a espera de um amor para completá-lo.

Muitas vezes ele se desfaz em lágrimas,
Lágrimas salgadas de um coração doce.
O tempo traz e perpetua o sentimento,
Mesmo que haja pouco,
Há!!!
Ele crescerá...

Suspirar de esperança, fechar as pálpebras,
Acender a pequena chama que está dentro,
Imaginar o futuro, e fazê-lo caminhar de forma certa.
Acho que isso é a esperança do amor acontecer.

É estranho?! Sentir dor e saudade,
De outro coração que há pouco deixou de ser
Um estranho.
E agora vigora em meu pensamento
E mesmo que do outro lado da margem,
Não sinta o mesmo,
Mesmo assim é valido,
O que sinto é importante e fiel, mesmo que seja só para mim.
Agora sorrio!

- M. Leite (21/07/2007)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Alguns aí...



Alguns acham que sabem mais que os outros.
Outros pensam que estão mais belos que os demais sempre.
Até as autoridades e pessoas importantes se julgam importantes.


Esqueceram como formam as nuvens,
Essas que passam daqui para lá
Se enchem e minguam.
Acho que a vida desses é assim.


Esses ou aqueles,
Fulano ou ciclano,
Famíliaa tal,
Tio tal,


Pra mim e outros também,
São só alguns aí...


- M. Leite  (01/04/2011)
 
 
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