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segunda-feira, 4 de março de 2013

Mães, seres de luz


Ao abrirmos os olhos no colo maternal, temos a intensa percepção do amor, da bondade e do carinho, a natureza e as bênçãos agem involuntariamente. O primeiro olhar,a graça divina de se multiplicar, e a fragilidade do coração de uma mãe ao ver seu filho desabrochar para o mundo.
                Os anos são como sopros de flauta, doces e altos, mas breves, nada se opõe ao tempo, ele chega e nos leva como uma maré revolta, o círculo vital da existência humana e a chama fumegante da glória da vida. Há momentos que nos damos conta o quanto privilegiados somos. Atentando-se as cores, as flores e as águas, nada seria belo, se não tivéssemos a consciência da beleza do viver, e nem mesmo entenderíamos o que é ter tal galardão.
                Preocupações e desafios, estamos grande parte do tempo neste limite entre a loucura e o desespero, embora, lembrássemos das coisas que nos fazem bem, trataríamos de respeitar nossos familiares com maior doçura ao invés de conjectura.
                Um dia deixaremos de brilhar e de fazemos parte da terra, estaremos em outro lugar, e deixaremos fragmentos, pessoas e os filhos, os quais jamais esquecerão o quanto de amor dedicamos, pode-se pensar que estamos num desfecho com olhos vencidos, onde os marinheiros não possuem mais mira, talvez estipulássemos que o tempo e as outras pessoas proferem palavras, e algumas alimentam o coração com a plenitude e outros acalentam-no a miséria.
                Ninguém além do Pai, cativarias tanto a amor a ti, se não fosse a que estivera grávida, nos braços dos quais pousou pela primeira vez, e do perfume intrínseco materno. Quando deixam de existir, as mães se tornam estrelas distantes, das quais estamos sempre procurando, acerca de que um dia quem sabe consigamos ouvir sua voz doce novamente. São estrelas nobres, brilhantes e esfuziantes, e Deus é testemunha, que se não existissem lá, lá no paraíso, um pouco menos de luz teria na terra e nos céus.
                Na ternura de teus pensamentos, nas lágrimas ou na saudade, sempre se recordará as páginas de sua história, não encontrarás ninguém que cozinhe tão bem quanto, ou alguém que te cubra numa noite fria caso seu cobertor esteja estirado. Sentirá saudade até mesmo das repreensões, e o esplendor de tuas palavras sinceras de graciosidade, dissiparão sempre em teu semblante quando falares delas.

                - Marcos Leite



Um comentário:

  1. Agradeço a Deus pela tua existência, abençoado ventre que te fecundou, o seu dom menino é divino, é imortal. Que profundo, o seu texto emociona, é como facho de luz na escuridão de nossa ignorância. Lendo o teu abençoado texto vi como eu sou pequena, o amor, o teu amor, a sua generosidade me ungiu e fiquei, mas maternal. Beijos doces...

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