Mãos amarradas por uma corrente de pensamentos diluídos por sua mente nesse espaço que chamamos de visão. Dias, atos e vontades, quantas coisas perdidas tragadas pela prisão, seu cárcere privado sem portas ou janelas. O pensamento é o maior divisor entre a moral e a banalidade, quem sabe tu não esteja nem de um lado, muito menos de outro, talvez esteja apenas rogando?

Entre as paralelas posso ver a dificuldade também, ter o que quer e vivenciar os fatos mesmo resguardando sua identidade. O mundo não é bom, és mais fácil tornar-se amigo da lua, aposto que não lhe trairia. Tirar suas pernas da bitola vai te fazer fracassar, pense que pode contornar a serra ao invés de querer que ela pegue suas árvores e córregos e saia caminhando.

Coloque seus grilhões entre uma machadada e outra, um dia ele cederá, cada questionamento é uma dela, quem sabe se solte de seus monstros, cabeças podem rolar, se não foi um herói até hoje, bem provável obter êxito invejável até mesmo para Joana D’Arc.
Imploda seus medos, abra seus braços, corra em direção ao sol, grite em cima de uma montanha, mas seja livre! Livre! Livre! Seja de você, das pessoas ou do tribunal das ruas.
M. Leite
A pior coisa é quando nós mesmos nos colocamos num tribunal e a opinião dos outros é o que mais importa. Esse texto é muito subjetivo, gostei muito. Se morássemos perto falaríamos muito sobre ele. vlw
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