Ligaria
os fios, ao reconhecer o êxtase da plenitude, se tais delicados e graciosos
fios dançassem no ritmo do amor, flutuando e estendendo até a luz
engrandecedora do astro solar. Apetece-me, o semblante dócil, os olhos cativos
e os lábios trêmulos.
O
condensado ar exalado de seus saudáveis pulmões germinam o pleno carinho em meu
peito, traçando a inexatidão abstrata do sentimento mestre da existência,
obrigando me a embriagar e reconhecer o mais sublime frescor do amor.
Concederias
uma dança? Os olhares ternos se emoldurando ao engrandecedor rastro da beleza,
a qual nossa aura esfuzia e torna o tempo mais vagaroso. Se pudesse, estaria
pela eternidade bailando contigo, garantindo a nós o intento da paz.
Martirizando
minha estrada desconexa entre a razão e o lirismo, mas ai de mim, preferível um
jogo retórico, contornando então a montanha, e assegurando as malevolentes intenções.
Agirias até consigo mesmo?
Um
trato em meu paletó, a cabeça erguida, os breves cachos engomados, aspirarei o
futuro acolhedor, e repararei as parcelas e quadros de tempo a serem provados.
Ai de mim, se estivesse próximo ao olhar esmorecido aliciando minha íris, de não sondar
os campos vistosos do alvorecer.
Um
arlequim sagaz, politicamente longe de ser um deles, embora o coração esteja
partido, não me contentaria de entristecer-me mais por ti, um alegre sopro de justiça
paira aos meus ouvidos e intercede para que tal atitude seja garantida para a sucessão
de meus dias felizes.
Levo-te
ao exemplo da humildade, fomentando a cordialidade ao teus passos, consolido
ainda, uma grande gota de arrependimento para teu eu, saboreando com asco a
perda do sentir, íntegro e bondoso.
Besunto
as estrelas com mel, impondo as claras em neve, e ofereço-lhe uma fatia, a qual
o segredo, contarias ao honesto valor.
- Marcos Leite
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