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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sulfetos cáusticos


Braços, pernas e costas cansadas
Dias corridos, passos relapsos, barcos sem casco
Balsamo alivia a alma
E cevada o corpo.

Deliberadamente negligencio telefonemas,
Sapiência cotidiana
Do escárnio eloqüente
Fumegantes dias seqüentes.

Paúra de minha mente
Desmembrada em delírios
Sínteses cotidianas
Caminhos tortuosos.

- M. Leite

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quanto mais os dias passam

           Quanto mais os dias se passam, mais temos de aprender e descobrir o quanto arbitraria é a vida, cheia de ciladas, frestas e condições. Muitas vezes abrimos mão de certos gostos e coisas em beneficio a outrem, e muitas vezes uma questão de decisão, entre este ou aquele.
Um amor por exemplo, você não pode ter dois maridos ou duas esposas, bem se vive no oriente médio quem sabe, fora essa exceção, você conseguiria mesmo viver feliz em ter de repartir seu amor uma pessoa amada com outra que nem sequer você se assemelha.
Quem sabe dessa vez um picolé? Esta derretendo , o tempo todo, e foi dado para duas pessoas, mas uma tenta ludibriar a outra o segurando, em contra partida a outra tem a maior mordida. Isso já se torna mais fácil pela situação, a não ser que tenha dentes sensíveis, com certeza ficaria em desvantagem.

 Algumas noites em que dormimos tarde, podemos considerá-las como válidas, essas que meditamos, ou nos questionamos qual real motivo as estrelas sorriem para nós sem que peçam nada em troca, algo muito comum entre os humanos, dar para receber, e quando não recebem? Tais noites deveras generosas, pois creio que são espelhos negros dentro de sua mente duvidosa e autoritária, ela apenas doa tempo e silêncio para que você pense.
 Ah! Como vamos pensar que o mundo é malvado se nunca paramos para olharmos as coisas boas dele!?

Um velhinho quase todas as manhãs chega na praça, próximo aquele banco de madeira verde e consigo leva um pequeno saco de papel com um pão velho dentro, passa a manhã quase que toda ali, pois após alimentar as pombinhas, ele lê, algumas vezes sorri e outras matuta. Ele esta aproveitando sua vida, esta lendo. Usando do gozo do intelecto, algo que poucos fazem e muitos na verdade nasceram, cresceram e morreram sem nem mesmo nunca fazer.
Pobres são esses que sequer sabem a diferença de um sorriso e um pedido, o sorriso pode ser um pedido, algo meigo ou profundo, você pode sorrir para muitas coisas, menos de sua própria ignorância.
O tempo vai passar para todos, e cada um vai saber ou não o que fazer ou em que quer encontrar da vida, muitos na verdade nunca sabem, até mesmo os mais intelectuais que aqui habitaram. Pensar é ser feliz, porque quem ama, pensa, e quem sonha, voa.

- M. Leite

sábado, 19 de novembro de 2011

Jesus

           Há muitos anos na terra a estrela brilhou e anunciou a chegada do rei. Singelo de sua composição, humilde nasceu entre as palhas e os animais, sem luxo mas com cuidado e muito e amor. A data marcou o ciclo da humanidade e as profecias de Deus.
Foi o Senhor que marcou o tempo na terra, Jesus nascera e então iniciou, I, II, III, IV...
A pregação do amor, a missão na terra era mostrar a todos nos o quanto vale o amor, de toda sua bondade e integridade, filho do Homem, veio a terra para amar e nos perdoar.
O que mais poderíamos pensar da vida sem o amor e o perdão, coisas sem sentido como guerras, seitas escondidas, adoração a deuses com d pequeno, lugares que julgam existir, pessoas que fizeram boas coisas na terra mas tiveram uma glória não merecida?! Quantos questionamentos temos o tempo todo se pensarmos que a salvação é apenas através de Jesus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Foi um ato de graça e misericórdia, aquela pesada e robusta cruz, as calúnias, o escárnio e a intolerância, Jesus foi morto pela ira do homem, o grande e presunçoso ser. Mas no terceiro dia subiu ao céus, mesmo depois de morrer e perdoar toda nossa humanidade.
Muitos vão rir e zombar, alguns farão chacota, de seu nome ou de sua existência. Pobre são aqueles que pensam que o perdão e a lei do amor veio apenas de uma dança de gases espaciais, e não pelo sacrifício do filho de Deus.
Menino Jesus, muito conhecido no natal, mas ele deixou de ser menino há muito tempo, é o tremendo e poderoso, dono da coroa e chave da vida. Só ele julgará ante suas obras. Pois a volta está prestes a acontecer, e então muitos se perderam assim como o maligno.
Orai sem cessar e louvai ao Senhor Jesus, pois ele é o único digno de adoração! Amém!

- M. Leite

sábado, 12 de novembro de 2011

Peças, línguas, julgamentos

A grande dificuldade de escolher entre o artigo A ou O ao iniciar um texto, quem sabe começá-lo com um sujeito, não sei corretamente se isso importa algo ou faz parte de um gosto comum de iniciar uma narrativa simétrica ou moldada.
O tempo para todos é igual, cada qual ambienta ou define como deve ser, se tiver escolha. Apesar de que na maioria das vezes o que conta são as circunstâncias ou a pressa de se fazer algo. Bem, quando se trabalha sim, mas para um blefe ou um assassínio pode ser que os milésimos sejam a equação exata para o acaso.
Pegadas no chão, quantas temos todos os dias, e elas não mostram destoadas o que realmente vale, parece um tanto complexo com essa malha de questionamentos, mas o que pode perceber é que alguns usam o seu tempo para exibir a beleza que em muitas vezes não têm, e em outras possibilidades ter perseverança no trabalho.
O tempo é um senhor, um grande e sátiro deles, usa de peripécias singulares e imprudentes para provar o quanto as pessoas são superficiais e outras densas. Enxergará muitos que não passam de apenas indivíduos comuns, com atos comuns e pensamentos comuns, digamos medíocres, que delimitam suas vidas apenas a exibir seu corpo rubenesco e em muitas vezes não sabe a diferença nem mesmo da qualidade e quantidade.
Também mostra mudanças, uma pessoa por exemplo que era revoltada, com brigas e algazarra pelas ruas, deixa ter esse comportamento, apenas por encontrar um parceiro e quem sabe desfrutar do amor. Ele também mostra muitas coisas, aqueles que foram julgados a vida toda por um delito não cometido e após anos o caráter mostrou o quanto integro é. Ou nos apresenta algo inusitado, o bonzinho de sempre que no fim foi desmascarado o tanto imoral e inútil foi a vida toda.
Me prega peças também, esfregando na face questionável, o quanto de trabalho e dedicação pais, irmãos, amigos, conhecidos e inimigos se dispuseram a suportar para apenas mostrar o quanto estamos errados de nossas convicções intelectuais.
Velhos mortos por malucos, crianças afetadas por atitudes impensadas de adultos e jovens, amores que poderiam dar certo. Que grande quebra cabeça de cores semelhantes e confusas somos forcados a montar.
A esquizofrenia de certos humanos simplesmente não passa de uma preocupação com outrem, usam de tudo para que o jogo não desande ou que seja menos dolorido, mas interpretados como doidos ou individualistas. Não entendem o quanto são e foram generosos.
O que pensar de algo tão volúvel como as horas, elas dissipam coisas e também aglutinam coisas. Cada coração é arbitrário o bastante ate mesmo para o detetive mais experiente. Se pudessem descobrir o futuro mesmo com uma hora de antecedência, talvez seriam espertalhões bobos por apenas lhe contarem coisas que podem ser mudadas para pior.
A indulgência é uma virtude se olharmos pela fresta do problema, o entendimento vago que temos de um caso que não participamos, pouco sabemos o tanto quanto é dolorido essa atitude. Mas é visível que na maioria deles o quanto nobre é.
Caminhar pelos dias e pelo além, tragar as experiências e debilidade alheias, se parece mais com um jogo de azar para quem usa dessa conduta, ser analítico é ótimo para profissões de extrema atenção, porém péssimo se tentar amar alguém que não se importe com cenários parecidos e similares afinidades.
Crer e confiar no que é dito não é seguro, uma atmosfera inconsistente alimentada por algo tão inconstante como o tempo, creio que se tivesse ficado com pensamentos iguais do restante dos bilhões que habitam na terra, sua cabeça talvez não fervilhasse tanto.
- M.Leite

domingo, 6 de novembro de 2011

A sogra




O que o deixava mais inconformado era a maneira que Alice o tratava, seu jeito sisudo não era de se estranhar, o que esperar de uma mulher velha, chata e rabugenta, teve em sua vida toda tudo que quis e sempre foi mimada por seus pais, filhos e marido. Em hipótese alguma se referiu a Joaquim de forma maleável, quiçá simpática.
Com cabelos semelhantes a berinjela, olhos negros e boca fina, Alice, mostrava que era uma bela e cuidada senhora, com jóias e muita crítica em seu pensamento, para Joaquim era mesmo uma língua bifurcada.
O que esperar de uma sogra não é mesmo?
Bem algumas vezes ele pensou seriamente em mirabolar um plano perfeito para tragar a insuportável de vez, mas o amor que sentia por Celina não permitiu, se bem que seria um alívio, inclusive na vizinhança e não seria de todo mal se cometesse esse delito generoso com a sociedade.
Todo o natal, almoços dominicais, nos restaurantes, e aniversários, se comportava com toda sua inconveniência e interesse, a não ser que a mãe de seu genro estivesse a sua espreita, se tornava uma bela e educada senhora, com lábios respaldados e sorriso inconfundível, algumas vezes atuava tão bem que deixava Joaquim com imagem de pessoa afetada.
Anos e anos se passaram, deglutir uma bigorna dessas em sua vida, não deve ter sido fácil para ele, homem alto e inteligente, fazia tudo com maior grado para sua esposa, também tinha pensamentos bem idealizados, empreendedor e cavalheiro, disso e do dinheiro que ele tinha Alice sequer reclamou uma vez em toda sua vida, na verdade, tenhamos a certeza que o gênio dele não batia com o dela e vice e versa.
Mas um dia, um dia brilhante e azul, e abençoado, toca o telefone:
- Joaquim?! Alice, infelizmente ultrapassou a fronteira invisível. Seja cuidadoso em falar com a Celina.
Demorou quatro segundos após encerrar a ligação, Joaquim, deu um sorriso imenso e gritou:
         Já vai tarde, berinjelão!

- M. Leite

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Juninho e Aninha


Os paralelepípedos estavam destoados, eles tinham brilho, mas alguns eram foscos devido os carros, caminhões e pessoas passarem todos os dias sobre eles. E assim se foi Getúlio, um menino da cidadezinha, mais conhecido por Juninho, filho do Seu Getúlio da barbearia.
Ele tinha uma quedinha por aninha, moçinha que vendia rosca pela rua, que morava na rua debaixo do armazém. Ela era uma menina de seus 12 anos de idade e não era de se jogar fora, tinha sardinhas e olhos esbugalhados, mas muito bonitos, eram verdes que nem a grama do jardim.
Juninho nada bobo passava todos os dias próximo ao armazém, era caminho da casa de sua avó, que pouco visitava, mas havia um bom pretexto para essa caminhada e ás vezes sem êxito, cortava pela rua de baixo e voltava para casa.
Nesse dia estava com sorte, Aninha estava lavando o quintal e quando viu Juninho no passeio se debruçou no muro e o olhou:
- Oi!
- Oi!
- Que ta fazendo por aqui?
- Ah! Eu vim visitar minha avó!
- Hum... A dona Luzia, né!? Eu vou lá ás vezes.
- Ah tá!
- Você vai buscar alguma coisa lá?
- Não, não! é que estou com saudade dela e vim fazer uma visitinha, minha mãe disse que vovó ligou e me chamou para ir comer broinhas.
- Ta jóia, Juninho! – Com voz risonha Aninha continuou – Assim que sua avó voltar de viagem eu falo pra ela que veio aqui, é que ela deixou a chave com minha mãe, pra eu ir tratar dos cachorros dela.


- M.Leite

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A viúva áspera

            Célia era uma mulher com seus quarenta e cinco anos de vida e muitos cabelos grisalhos, tinha uma pele branca e fina, boca pequena e olhos azuis. Era uma senhora rica, com dotes e jóias, conhecida pelas redondezas, não tinha tantos amigos, era um tanto ríspida com as pessoas. Seu marido fora morto em uma troca de tiros com bandidos, Euclides, era policial, um grande e belo deles. Tinha um pouco de covardia, mas em si nunca havia maltratado sua querida esposa.
O velório e as cerimônias espirituais e administrativas tinham acontecido fazia seis anos, ela era uma viúva misteriosa, não tinha filhos, nem parentes e nem amantes, era uma charada para as pessoas, o que se sabia de Célia era que tinha uma loja de tecidos e pouco era vista. Em mais ou menos tempo se não doasse seus pertences e títulos a instituições carentes, o governo se encarregaria de tratar isso sem menor relutância.
O comum entre as viúvas da cidade era apenas um chá de consolo, onde as recentes e as conformadas viúvas se reuniam a cada dois meses para conversarem e colocarem suas experiências sobre a mesa, junto dos quitutes e a bela e lustrada baixela de prata. Como de costume Célia não participava, nem ao menos abria o convite enviado pelo correio a cada dois meses, o convite era algo belo e escrito a punho pela Sra. Campos, fabulosa professora graduada na Inglaterra, de uma educação e caligrafia, excepcionais.
O convite era selado com cera e um carimbo em alto relevo, parecia cômico nessa altura dos anos, alguém ainda carimbar da maneira antiga, como se fossem velas derretidas, isso não era nada de obrigatório, apenas um capricho da Sra. Campos, que fazia questão de que todos ficassem idênticos e da maneira que ela gostasse – depois de ter aprendido essa técnica da Universidade Inglesa. Tinha espessura mediana, comum de um convite de festas, com nome, data e local, escrito no português fiel e respaldado. Havia um brasão da reunião das viúvas e era dissertado um a um, de acordo com os problemas expostos no último chá.
Célia, todavia ignorava esse encontro, achava um tanto insolente da parte das organizadoras a convidarem com tanta insistência e tinha a opinião de que as pessoas não deveriam saber dos problemas e sentimentos dela. Era uma mulher muito sagaz, não se podia saber se ela sentia falta ou não do Sr. Euclides, era um tanto sugestiva suas atitudes.
No dia em que o finado marido morreu, houve uma grande dor quanto a perda do policial, uma quantidade expressiva de pessoas foram no velório, dar se com a viúva, suas condolências, ela, no entanto toda de negro, não derramou uma lágrima sequer, não estava relapsa, mas sim firme e fortemente ao lado do esquife.
Sua casa era grande, tinha portas gigantes, com uma tapeçaria de dar inveja, tecidos finos e alguns raros, devido terem uma loja de tecido, obteve alguns vindos da Índia, feitos por encomenda e exclusivos no mundo todo, com bordados e beleza ímpar. Tinha três criados e um cachorro grande, o Billy, esse se encontrava sempre fora da casa.
Não só bastasse a fama de estranha, Célia era esquizofrênica, tinha alguns surtos quando tinha que resolver coisas pela cidade e em negociações com fornecedores e clientes complicados, a tecelagem era seu pior problema, devido mudanças e inconsistência de preços, sempre flutuando, e deixando com olhos de lince para os negócios.
- Senhora, posso me deitar? Se quiser que faça algo mais antes?
- Susie, boa noite!
- Com licença!
Susie aparentemente já estava habituada com a severidade da patroa, mas não se incomodava, tinha essa personalidade complicada, mas nunca em seus anos de casa a tinha sequer humilhado.
- Oh! Quantos impostos e mais impostos temos que pagar, ainda mais resolver todas essas diferenças na tesouraria. Será que estão esquecendo ou ludibriando títulos? – Pensava o tempo todo em tantas coisas ao mesmo tempo que se parecia realmente uma louca, o coração não podia ser lido se era perverso ou não, mas o que se sabia era, que sua educação era da mais fina linha.
Após o verão forte e fumegante, o outono já criara uma atmosfera costumeira no horizonte, folhas e caules no chão, pessoas agasalhadas, dias frios e sombrios. Os aspectos preferidos de um gótico, mas nada que mudasse o cotidiano de ninguém, era apenas uma das estações e com ela toda a beleza intrínseca.
A noite era estranha, e as pessoas pelo contrário do que se pensa, eram muitas, havia uma festa na cidade, cheia de carros e pessoas pra lá e pra cá. Mas o fato que ocorrera e repercutira na manhã seguinte foi a seguinte matéria do jornal:
...”mulher com estatura alta encontrada morta em sua casa, com escoriações pelo corpo, cabelos arrancados e pele perfurada, acredita-se que seja uma quadrilha de meliantes, mas nada se pode afirmar, se o caso foi deliberado ou não, supostamente foi induzida a hipótese que fora assassinos armados com facas, punhais e cordas. Não há vestígios de sangue nem pegadas em sequer parte do quarto, uma morte ritualista e sem vestígios. O relato da policia foi que Célia Nogueira havia sido morta na noite passada de causas desconhecidas”...
A notícia se espalhou pela cidade como um sopro de fumaça do charuto, a polícia investigou possíveis suspeitos, como seus criados e vizinhos, os demais possuíam um considerável álibi, principalmente a criada mais próxima, Susie, que fora visitar sua família na cidade vizinha, três dias antes do assassínio e voltara um dia depois, logo após o comunicado do jornal.















O caso deixou a comunidade perplexa, com receio e apreensão. Os pertences, a loja e a mansão Nogueira, não tinham sido consumidos pelo governo, o cartório municipal descobriu que havia uma parenta, uma afilhada do Sr. Euclides da cidade próxima, nascida e batizada aqui, mas que depois de um tempo se mudara para outro município. Ela por sua vez humilde e de bom coração, já casada e com quatro filhos, herdou uma grande fortuna e uma empresa para administrar. Era uma moça jovem e inteligente, e o tempo e algumas pessoas encarregariam de ajudá-la, seja para a glória ou ruína.
E os motivos pelos quais Célia foi morta não se sabem até hoje, o menos provável seria de que fossem pessoas, pois ninguém explicou, nem mesmo a perícia, como foram feitos os furos pelo corpo da morta e qual técnica usariam para matá-la, e não deixar uma gota ao menos de sangue pelo chão ou lençóis. Uma morte inusitada e sombria, assim foi rotulada, com cerimônias fúnebres sutis e dois ou três pessoas, fora o padre e o advogado.

- M. Leite

 
 
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