Os paralelepípedos estavam destoados, eles tinham brilho, mas alguns eram foscos devido os carros, caminhões e pessoas passarem todos os dias sobre eles. E assim se foi Getúlio, um menino da cidadezinha, mais conhecido por Juninho, filho do Seu Getúlio da barbearia.
Ele tinha uma quedinha por aninha, moçinha que vendia rosca pela rua, que morava na rua debaixo do armazém. Ela era uma menina de seus 12 anos de idade e não era de se jogar fora, tinha sardinhas e olhos esbugalhados, mas muito bonitos, eram verdes que nem a grama do jardim.
Juninho nada bobo passava todos os dias próximo ao armazém, era caminho da casa de sua avó, que pouco visitava, mas havia um bom pretexto para essa caminhada e ás vezes sem êxito, cortava pela rua de baixo e voltava para casa.
Nesse dia estava com sorte, Aninha estava lavando o quintal e quando viu Juninho no passeio se debruçou no muro e o olhou:
- Oi!
- Oi!
- Que ta fazendo por aqui?
- Ah! Eu vim visitar minha avó!
- Hum... A dona Luzia, né!? Eu vou lá ás vezes.
- Ah tá!
- Você vai buscar alguma coisa lá?
- Não, não! é que estou com saudade dela e vim fazer uma visitinha, minha mãe disse que vovó ligou e me chamou para ir comer broinhas.
- Ta jóia, Juninho! – Com voz risonha Aninha continuou – Assim que sua avó voltar de viagem eu falo pra ela que veio aqui, é que ela deixou a chave com minha mãe, pra eu ir tratar dos cachorros dela.
- M.Leite
Você já passou por esta situação? É assim que começa tudo!
ResponderExcluirA foto ajudou ,mas o texto me fez lembrar qdo eu colecionava O ÁLBUM Amar é...
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