Desanuviou-se entre os montes a
fermata engrandecedora do poente, imbuído de ternura natural, o permanecer do
portal entre os raios do sol e as estrelas. Colores o céu de turquesa, lilás,
salmão e um pouco de laranja, tornas-te uma aquarela bendita, um esmero ao
nosso olhar, és o esplendor do arrebol.
Conte um conto com encanto,
concilie a vida e a plenitude, o ar fresco e a sonoridade dos pássaros, estás
em comunhão a natureza e a paz. Perscrutam tuas pegadas na estrada, e a terra
fofa fazem um adorno e modelam teus pés em características intrínsecas e
exclusivas somente por ti.
Soprando o vento empurra com
galeio entre as folhas sorrateiras, e a agua mantem os acordes da sinfonia da
Mãe, entre os flutuantes bastões e as gramas que margeiam o rio, tens o
torrente de sonhos, entre as singelas decorações que o inúmero aglomerado de
rochas que sombreiam o vale, encontra-se despido de tuas ironias e concupiscências,
está nu da maldade da sociedade e inspira o ar de liberdade.
A escuridão que abocanha os
campos presumem um rito de silencio, instaura o brilho estrelado e reflete a
nós o milagre do espaço, sente-se entre o capim e admire a grandeza das massas,
gases, as cores e milhares de estrelas que bruxuleiam sutilmente e quando
perceberes pode ser que uma cadente brilhe no céu e tu faças um pedido.
- Marcos Leite
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