Recitavam os sábios alfarrábios empoeirados
Com suas vozes roucas e graves, uma lista floreada
De Marguerites, Coras, Cecílias, Lygias, Virgínias e Charlottes,
Espumas flutuantes da esplêndida valsa das letras.
Foram preditos pelas cartomantes, destinos suspeitos
Adocicados pelos versos melodiosos das poetisas
Arrebatados pela beleza incontrolável das nereidas e sereias
Cuidados pelas mãos sinceras e corajosas das mães.
Diziam ainda que a vida brota em seu cândido ventre
Onde o amor reconhece a vida
Sonha em pedaços, sem ainda conhecer, nem tocar
Mas já ama intensamente
Andam por nossas vielas,
Borrifam seu perfume nas malocas
Cantam com voz suave,
nos presenteando dias, com menores fardos.
Flertavam para os rapazes enamorados
Em noite de estrelas cadentes
Com olhares enigmáticos os afrontaram,
Devorados foram, amantes centenários,
Pelo segredo indecifrável das mulheres.
Com suas vozes roucas e graves, uma lista floreada
De Marguerites, Coras, Cecílias, Lygias, Virgínias e Charlottes,
Espumas flutuantes da esplêndida valsa das letras.
Foram preditos pelas cartomantes, destinos suspeitos
Adocicados pelos versos melodiosos das poetisas
Arrebatados pela beleza incontrolável das nereidas e sereias
Cuidados pelas mãos sinceras e corajosas das mães.
Diziam ainda que a vida brota em seu cândido ventre
Onde o amor reconhece a vida
Sonha em pedaços, sem ainda conhecer, nem tocar
Mas já ama intensamente
Andam por nossas vielas,
Borrifam seu perfume nas malocas
Cantam com voz suave,
nos presenteando dias, com menores fardos.
Flertavam para os rapazes enamorados
Em noite de estrelas cadentes
Com olhares enigmáticos os afrontaram,
Devorados foram, amantes centenários,
Pelo segredo indecifrável das mulheres.
- Marcos Leite
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