De súbito sua mão foi tocada por aquela outra grande e áspera, o som estava alto e o balcão úmido, as cervejas tinham sido muitas e toda aquela cortina de fumaça exibia um aspecto noturno comum.
- Olá! Creio que aceita mais alguns goles, perto de mim?
- Se houver ânimo!
- Talvez eu o conquiste.
Aqueles lábios sinuosos e vermelhos entre os pelos da barba por fazer falavam palavras legais e assertivas induzindo ao ponto que queria chegar, não era tão difícil naquela altura da noite que se encontravam, mas a realidade era propícia.
Copos e garrafas ao balcão, lábios que conversavam entre si, sem mesmo palavras, apertos e leves sussurros saltados das narinas ofegantes, nada era melhor, nem mesmo o álcool ou a música, pois o doce e flamejante contato bastava.
Sob os tênis, calças jeans, camisetas bonitas e as barbas, foram-se embora, daquele tempo que restou foram momentos sinceros de desejo e euforia, e talvez um bilhete assinado com o telefone.
- M. Leite
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ResponderExcluirAdorei
ResponderExcluirSim,uma reproduçaõ madura,um contexto saudavel
e uma interpretação audaciosa,que faz te voce ser essa brilhante pessoa que vc é meu AMIGO
PARABENS SEMPRE!!!
O contato e o olhar. Pra que mais. VC SEMPRE ME SURPREENDENDO. VLW
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