Perpetuamos os
sentimentos em nossa existência, de memórias e gostos, velejamos a rumo da
incerteza que a morte prenuncia, interiorizando a cada um a dúvida entre o
esplendor, o fim ou o sofrimento. Um prelúdio divino a suntuosidade primaveril
da vida, e a agilidade com que ela cavalga.
Somamos ao
mundo como uma gota pequena que é condensada do mar dentre outras incontáveis,
deliberamos nosso viver entre as conformidades comerciais e políticas, fazemos
parte de um sistema, e o contornamos as vezes, com idéias brilhantes, a
cegueira é o vírus que afeta grande maioria, mas identificar o merecimento de
existir entre os acessos de repreensão e normas, nos expõe aos melhores arrebóis.
As texturas e
cores denunciam as mediocridades discutíveis que asseguram a ignorância magna a
aqueles que se propõe a manter em discurso, as improbidades sociais exultam o esfacelamento
cordial da convivência, emitindo as pessoas a recusa, e a imposição do
preconceito. Caminhamos a séculos em
busca da fórmula concreta da vida perfeita, e esquecemos de deixar para trás as
reminiscências sóbrias.
Um combate de
palavras, os argumentos esvoaçam desde o princípio da humanidade, e só são
aceitos e tomados em proporções gigantescas da premissa ao poder, o tempo
objetiva ainda princípios a serem seguidos, somados anos e grupos de homens,
acometendo as tradições e a cultura, que fazem parte como o molho entre
estrutura mais concisa das leis propostas a todos. Circulamos ainda entre as diferenças,
de maneira igualitária a respeito de imposições. Traçados a caminharmos entre a
bifurcação dos deveres e dos poucos direitos.
Como lampejos
viventes atribuímos a vida em meros anos, trancafiar os sentimentos e desejos expõe
a escuridão da infelicidade, destinar-se a desprezar as diferenças humanas em
um ato vão ao combate, elucida a paz entre todo o caos que a grande loucura
terrestre fomenta.
- Marcos Leite
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