O vivente permite que a vida lhe
seja adestrada, memórias sem cor, vidas em tons amarelados, há circunstâncias
que fazem o homem ter pena de si próprio, perfídia auto comprometedora, um
desfalque de teus valores, a derrota do intelecto, haveria adjetivos que
edificariam um inóspito cérebro, embora, jargões obtivessem êxito e as conjeturas
vis adquirissem peso maior na existência inútil.
Passional
é o crime, cristalizando as desculpas, corroboram um enfeite a ser presenteado,
há tantos atos maledicentes e palavras podres que os ricocheteiam, pobres, os
céus tenham misericórdia, a astúcia e a coragem não lhe foram concedidas, e as
maneiras insensatas aos montes. Atreve-se denota-los? Uma infâmia! Ai daqueles
que pensam, se um rastro leve de coerência for ouvido, obstruiria um dia
normal, talvez sentimentos tristes entorpeceriam os olhos e as lágrimas hipócritas
jorrariam em tuas faces.
Pende
uma ânfora sobre tua tez, não vês? É o fado, uma mente questionante, poderiam
lhe tratar como uma pequena luz no meio das escuras e espessas trevas da inanição
mental. Lindas e cálidas rosas estão próximas a ti, adornaste um chapéu sobre
teus olhos?
Um maníaco
prevaricador, claramente complanaria as melhores performances de abafar os
meandros latentes das células iluminadas, se o raro caminho a ser seguido pela
honestidade fosse estimulado, as paredes da justiça se alargariam em protuberância
magistral. Quem és tu? Não podes ocasionar uma guerrilha intelectual, quem
poderia controlar a hecatombe coesa de bilhões?
A cerne
cria os silvos mirins, assim como na natureza, milhões e até bilhões são tragados.
O contentamento particular e a destreza impecável dos governantes dissimulam o
baile dos contentes. Ainda não percebestes teu óbito em vida? Uma boca profere,
mas nunca sem a sanidade, após furtada, lhe sobram os escárnios.
Desfrutar
do passado como uma entronização das facetas adquiridas por aqueles que
arguiram com força e coragem é o inútil prazer não pertencido aos que se
esgueiram nas heras e assoviam até que tudo se corrija. Os questionantes vivem
para que os de celofanes continuem com tuas existências infrutuosas na terra.
- Marcos
Leite
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