Deixo minha bagagem
As bolhas de esperança esverdeadas
Tintilam entre as roupas
Me desfaço de ti também
Varrido o amor que sentia
Olho em direção ao sol poente
Inspiro o ar úmido da encosta
Assoviando uma canção
Esqueço de querer-te,
Escolhendo dias azuis
Fazes parte do passado
Como os lamentos do meu blues
- Marcos Leite
Ainda que durma o sol acolhido por um paredão de sentimentos, mesmo adormecido, estará lá e despertará latente num outro dia. Eu gosto muito das possibilidades nos seus textos, é como um prisma que reflete em diferentes iris, mudando suas nuances dependo do angulo do olhar.
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