Os vales das mentiras e
iniquidades jorram o frenesi de prazeres atuais e rápidos, assegurando a ti uma
doce dose da peste, a negra e malevolente peripécia da maldade e suas
atribuições a teus passos e caminho. Nada que pudesse compreender uma gota a
menos do liquido negro a ser deglutido, aposto que de todas os seus voluptuosos
anseios estiveram longe de estarem ébrios, como agora encontras.
A vida e as águas, o caminho duro
e arenoso, surte tal incongruência na vista de alguém que há pouco, cego e temido
de sua clemência a denotar uma parcela de luz dos céus. O negro e pútrido
desejo maligno a corromper-te próximo a teus cílios, jamais encontrarás um
caminho correto, se não confiares. Daí a pouco, entrará numa saraivada de
deboches e um escárnio acentuado, assegurando a ti a vergonha e inocência próximo as bocas
imundas.
Não vaciles, a ordem é divina, a
ampulheta findarás, o cargo e as suas referências cairão por terra, e tragado
serás para o confinamento de suas heresias e flagelos construídos a cerca da
soberba e magnitude financeira, já que nos se pode ao menos conceber um ônus a
tal lugar que estás, proponho que deixes as notas e moedas para trás.
És tão idêntico quanto ao que
estás na sarjeta, não se refere a presidentes, comandantes, cantores ou meros
catadores de lixo. O lábaro que finco é em nome das pessoas, e todas as quais
vivem e pensam, não sugiro um réquiem, não cairia bem com a ocasião.
Nunca confiastes? Jamais. És mais
um de muitos outros. Saiba, todos dobrarão os joelhos, sem exceções, achas
ainda que não seja o tremendo e poderoso? Neste momento de nada sei, estou
aqui, e o lugar esta abaixo de minhas sensatas conclusões e percepções. Mesmo
assim não perdes o orgulho? Algo a ser pensado talvez. A morte não tardarás.
A luz do amanha, o Alpha e o Ômega,
a imensidão dos sonhos e do amor, a chaga perversa do mundo não foi instaurada
por sua magnitude e benevolência, mas o maligno em suas atitudes cruéis e vis.
O mistério de todas as coisas, o universo e a grandeza do amor, nada existiriam.
Tomeis a palha e quando a
intuição de teu peito lhe aflorar, não estribes, o raio de luz o tocarás, e a
graça o abençoarás, não importe com os demais, tu não serás ferido, cuide
para que sua mente esteja em paz e a tua fé seja o bastante para escalar o
temor, ele é a primeira regra para viver. Segure mais uma vez neste pedaço de
palha e guarde em teu peito o onírico recado passado por mim.
- Marcos Leite
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