Social Icons

.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Edvaldo Lamarca

     

      Um homem com seus anos de meninice já deflorados, vivia em uma cidade pequena de seus poucos e comuns habitantes, com suas festas, missas, cultos e histórias. A cidade por ser pequena tinham lá os conhecidos da cidade, os famosos por nome e Edvaldo era um deles.
                Estatura média, nariz arredondado, sobrancelhas altas, olhos curvelíneos e boca fina, era um homem feio, uma pessoa com grandes posses e de certa forma influente na cidade, quando se tratava de negócios, pois a imagem era um pouco contestável.
                Tinha uma bela casa e trazia todos através de chás beneficentes, negócios entre homens e também para gracejos, onde seu corpo sentia uma certa necessidade por ventura, devido ser viúvo quando moço, não quis mais se envolver, deixara sua castidade no cemitério.
                Olhos cínicos e boca balbuciante, imagem prostada e maculada, assim os viam, claro, os mais humildes, pois sabiam que o mesmo não era tão inspirador como o jornalzinho da cidade e a burguesia diziam. Porém havia outro pensamento que vinha dos grã-finos. Ah! Um homem bom, cheio de boas intenções, com méritos perante a sociedade e a Igreja, alguém que todos queriam como parente ou genro.
                Apesar dos pesares, Edvaldo Lamarca era um mero cidadão com seus 36 anos de idade, vindo de uma família rica e influente da cidade, que aos poucos deixaria toda a glória e trajetória de sua família devido seus delitos impensados com jogos e mulheres, um embusteiro de mão cheia, que na visão da grandiosa e sabida linha azul, todos enganavam.

- M. Leite

*Não retratei nem descrevi alguma pessoa, cabalmente afirmo que foi um ser criado, ressalvo toda e qualquer calúnia a outrem

Um comentário:

  1. Assim é a sociedade. O que conta é a aparência, não a essência e a conta bancária. vlw

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário

 
 
Blogger Templates